W. A. HORTA 07/03/74
A madrugada está chegando, o plantão
terminando.A noite foi comprida como os corredores, onde
as pernas cansadas agora se arrastam, atendendo a luzes que se acendem e
apagam, a gemidos, gritos abafados, sorrisos fatigados.
Muito obrigado, olhares agradecidos, mãos que buscam a outra num apertar silencioso, mas tão eloqüente.
O primeiro choro do recém-nascido, o último estertor daquele que parte em paz para a eternidade.
E as pernas se arrastam, num ir e vir, sem cessar ainda há tanto para fazer, atender, escrever!
O sol surge de leve e pouco a pouco o dia se anuncia.
Ao longe, no corredor, surge, de branco, impecável, serena e segura irradiando saber, ternura, confiança, esperança, a enfermeira do dia.
O plantão terminou!
Muito obrigado, olhares agradecidos, mãos que buscam a outra num apertar silencioso, mas tão eloqüente.
O primeiro choro do recém-nascido, o último estertor daquele que parte em paz para a eternidade.
E as pernas se arrastam, num ir e vir, sem cessar ainda há tanto para fazer, atender, escrever!
O sol surge de leve e pouco a pouco o dia se anuncia.
Ao longe, no corredor, surge, de branco, impecável, serena e segura irradiando saber, ternura, confiança, esperança, a enfermeira do dia.
O plantão terminou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário